quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pensamentos que vale a pena lembrarmos.


Em minhas linhas de pensamentos inteiramente desertas, apenas com pitadas de sentimentos inflexíveis, eis que o reflexo da poesia paira em meu olhar, antes acinzentado.
Como afirmaremos que há realmente a felicidade se somente compartilhamos de apenas alguns minutos sorridentes? Há sempre uma desculpa universal para tentar explicar e, principalmente, impedir que essa alegria seja contínua. Pessoas destemidas conseguem transformar aventuras imaturas em sólidas vontades e, com isso, alimentar-se de esperanças sem importarem-se com o depois. Pessoas distantes de um olhar intenso comparam seus quereres com brinquedos velhos que podem ser rapidamente trocados por "objetos" ou coisas ditadas como mais importantes. É triste, no fundo... É triste porque irão sempre achar um meio de fugir da pitada de vontade que habita em seus corações. Irão cantar, falar, sorrir e até chorar para evitar cada suspiro que lhes foram reservados.
Serão capazes de preferir a boa lembrança, que foi deixada, do que envolverem-se com vontade naquele sentimento que lhe foi emanado pelas conspirações celestiais. O que faz a diferença hoje, não são as coisas que carregamos dos anos que foram se passando, são os casos que fomos juntando durante um período muito grande de satisfação ou não. Períodos que moldaram nossos gostos, sentimentos, carateres, sonhos, ideologias e, principalmente, a nossa fé.
Se abrirmos os olhos e enxergarmos com essa força que aparenta estar em nossos corações, não nos sentiremos pressionados a dizer que não, quando o que mais queremos é dizer que sim. O medo, o receio, enfim, é o maior de todos os exemplos de um perfeito egoísmo. Com toda sorte que meu ânclico universo tem, o dia em que isso mudar (se mudar), meu coração estará longe de ser recuperado. Desejo eu, que ainda dê tempo de fazer com que você faça meus olhos aprenderem a enxergar as cores vivas desse belo amor.