sexta-feira, 8 de junho de 2012

E o que resta.

Mudam as cores da vida a cada minuto. As transformam em estatísticas de sobrevivência e acaba faltando-lhes o poder da escolha. Cada tragada de indiferença é vista como fortaleza superior às contradições pessoais, tornando o inevitável, uma forma direta de fuga. O belo termo que limita a liberdade, a timidez, passa a atuar diretamente para com os que se têm menor intimidade, e para os que encontram-se em posições contrárias sobram apenas a paciência e o dever de entender, e aceitar, que o natural é totalmente necessário às escuras. Em um dia é possível correr o mundo com os olhos e pensamentos, mas demora-se bastante a entender que a vida nada mais é que o restante do ontem. Isso é marcado por uma crescente que não pára e nunca irá; uma crescente que só mudará se sua vida arrancar do espaço seu antônimo mais temido. Um antônimo que talvez nunca será sucumbido como graciosidade vital, por afastar por completo a realização das vontades.
O bonito, como sempre fora, é o mistério, juntamente com as surpresas inspiradoras, essas que ligam e desligam a certeza e a incerteza em um piscar de olhos, sendo traduzidos em todas as línguas. Tem um combustível tão pouco usado, e que mesmo em sua quase extinção, com uma pequena gota que seja, consegue transformar as emoções e o piegas coração. O amor nada mais é que tudo: tudo o que podemos ou não sentir. É a matemática dos sentimentos. É exato por ser tão flexível e livre. É indecifrável, mas é confortável à sua maneira. 

E o que resta é torcer para que mudem as cores da vida, mas que transformem cada tragada da indiferença em um belo termo para os que encontram-se em posições contrárias, onde aceitar o natural é possível. Correndo o mundo com os olhos e pensamentos, que marca uma crescente que não pára. Que o bonito, juntamente com as surpresas, seja traduzido em todas as línguas para que o combustível tão pouco usado, consiga transformar as emoções do que podemos ou não sentir, e que elas sejam confortáveis à sua maneira. E o que resta é amar!